Autores: Olavo Villa Couto,
Revisor(a): Barata Cichetto
Demais Colaboradores: Poesia: Barata Cichetto
Saiba mais sobre o(a) autor(a): uiclap.bio/baratacichetto
Jorro
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Sinopse
Bem, aqui está o “Jorro”, um texto escrito com maestria, sinceridade e emoção por um escritor absolutamente fantástico, que consegue criar um personagem rico, que a tudo justifica com suas mazelas, tal qual o homem do subsolo de Dostoiévski Impressionou-me foi como Olavo, avesso à poesia, complementou quase todos os capítulos, com poemas que não tinham relação direta, mas que no final, parecem conversar com o texto. Afinal, o personagem afirma ser poeta. Seria uma vingança do autor contra a poesia e os poetas? Arquiteto por profissão, OVC, soube construir – ou seria destruir? – um personagem que, apesar de um caráter falho, sofre e busca nos elementos a razão de tudo, e no prazer a “salvação”. Um detalhe importante é que em “Jorro” nenhuma das personagens tem nome. Então, aqui está o Jorro de Olavo Villa Couto. Molhem-se! (Barata Cichetto)
O céu jorrava sobre nossos rostos o produto de seu orgasmo. Relâmpagos, trovões e ventos furiosos faziam a terra estremecer inteira e se sacudir num prazer absoluto e inigualável. Jorro!
As nuvens, como pregas de uma gigantesca buceta celeste, se contorciam despejando aquele líquido morno que nos encharcava de imenso prazer. A Natureza, naquele momento estava tendo um jorro de êxtase e ejaculava abundantemente sobre nós. Squirt!
Informações adicionais
Peso | 0,26128 kg |
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Dimensões | 16 × 23 × 0,9 cm |
Editora | |
Nº Páginas | 160 |
Tamanho | |
Autor(a) | |
Revisor(a) | |
Outros Colaboradores | |
Capa | Brilho, SEM orelha |
Impressão | Preto e Branco (Papel Avena / Pólen) |
Data da Publicação | 22/06/2021 |
Faixa Etária Recomendada | Adulto (maiores de 18 anos) |
Ranking |
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genecysouza –
Em “Jorro”, esse forte compilado de aventuras e visões de mundo onde é impossível distinguir um fato fictício do real, Olavo Villa Couto mostra-se (fora a luz) como de fato é: lascivo, cínico, pérfido, sádico, sexista, cético. Para ele, o mundo tem cores predominantemente carregadas, escuras, lúgubres. E, como não poderia deixar de ser, o autor-personagem necessita de um corpo feminino para que sua figura tenha alguma importância, e suas vontades dignas do Marquês de Sade dêem algum sentido à sua (porca) vida. Olavo desafia a razão, a ética e até a fé. Ele é o dono dos próprios descaminhos.
Olavo Villa Couto, apesar do esgoto moral no qual vive, é um intelectual, filósofo, contista e analisa o mundo e as pessoas sem nenhum verniz e nenhuma concessão.