̶N̶Ã̶O̶ DESISTA DE MIM

Bom, essa história poderia até começar com “e fomos felizes para sempre”, mas sou obrigado a dizer que o termo para sempre não se refere a pessoas, mas sim a memórias.

Me responda se puder.
O amor realmente é capaz de reparar e curar uma alma?
Será possível amar e não ser um pouco louco às vezes?

Creio que as pessoas são capazes de ser um bom medicamento para a alma, e até existe a possibilidade do vício. Sabemos que o amor já foi citado várias vezes como uma droga. A droga do amor, a mais forte e viciante de todas. Basta uma dose para se viciar, e você acaba pedindo por mais a cada minuto que passa. Mas é a única droga que vale a pena se viciar, justamente por ser capaz de salvar não só uma, mas várias vidas.

E apesar de todos estarmos marcados por cicatrizes no corpo e na alma, sempre teremos a oportunidade de ganhar um presente do universo, a pessoa capaz de desenhar estrelas ao redor de cada cicatriz, e fazer dos dias cinzas, os mais coloridos de todos.

Aqui começa a grande e terrível ruína, logo depois de se viciar nessa tal droga chamada amor, nesse lindo e belo declínio, você irá se perder e se reencontrar com o Victor, uma pessoa de alma simples e bela, que foi capaz de amar mesmo quando seu coração estava machucado.
No decorrer dessa jornada, Victor é capaz de se encontrar em si mesmo, percebendo cada falha e cada acerto, e finalmente entendendo que seu coração é capaz de observar o mundo e ver o essencial através de cada um, vislumbrando e sempre vendo o melhor em todos.

Duas vidas, uma história, uma escolha.