Schopenhauer

A presente obra realiza uma análise aprofundada sobre a hierarquia das artes na filosofia de Schopenhauer, investigando as razões que fundamentam a superioridade de certas formas de arte sobre outras. Particularmente, examina a posição de supremacia atribuída à música, o que confere a Schopenhauer um papel não apenas como teórico da contemplação estética, mas como um filósofo acústico. Neste estudo, a estética schopenhaueriana é meticulosamente comparada às doutrinas estéticas de kantiana e hegeliana, elucidando as complexas divergências e especificidades entre esses pensadores. A obra explora como Schopenhauer interpreta o mundo como representação e sua abstração do mundo empírico, destacando a distinção de seu idealismo em relação às perspectivas de Kant e Hegel. A análise avança ao explorar a concepção de Schopenhauer sobre a contemplação estética e os graus hierárquicos das artes, integrando os conceitos de gênio, santo (asceta) e sujeito puro do conhecimento. Ademais, o estudo aborda a relevância do princípio de razão suficiente, que ocupa um lugar central na filosofia de Schopenhauer e desempenha um papel crucial na explicação e compreensão do mundo, da natureza e da existência sob uma perspectiva cosmológica. Assim, esta obra não apenas delineia a estrutura da hierarquia das artes na filosofia schopenhaueriana, mas também revela a profunda interconexão entre estética, metafísica e epistemologia em seu pensamento, destacando a originalidade e a influência de Schopenhauer no campo da filosofia.