Nossa terra, nossa gente

Esta 1ª edição do livro traz informações sobre boa parte dos aspectos da história cotidiana de Cuité, dividida em quatro partes chamadas de “Momentos“.

O 1º Momento inclui textos relacionados aos aspectos históricos e geográficos de Cuité, desde a presença dos índios Tarairiús na região até a chegada da eletricidade.

O 2º Momento trata dos aspectos culturais, como a Festa da Padroeira, personalidades folclóricas, bares da cidade e curiosidades cotidianas.

O 3º Momento apresenta uma compilação de histórias e dados sobre a política e a educação do município.

O 4º Momento inclui duas reflexões sobre o passado, presente e futuro: a primeira é sobre o progresso da cidade de 1968 a 2018, conduzido com sensibilidade e habilidade pelo cuiteense Aécio Cândido; a segunda é um complemento editorial que apresenta a Cápsula e o Scanner do Tempo como sementes para novos olhares sobre a preservação do patrimônio histórico de Cuité.

“‘O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, / Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia / Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia”, canta Alberto Caeiro, um dos heterônimos de Fernando Pessoa. O espírito desses versos pode ser aplicado a Cuité.

Escanchada no dorso da Serra da Borborema, espremida num recanto do estado, Cuité não foi passagem de comerciantes, tropeiros ou romeiros. Não esteve no meio da rota de nenhum grande negócio. Quem nos visitou ao longo dos 250 anos em que existimos tinha alguma coisa a resolver conosco. Há terras com história mais longa, mais agitada e talvez mais bonita, mas essas histórias não são a história da minha terra. Boa parte da história de Cuité, que se agitava na cabeça desses jovens historiadores, começa a ser contada aqui. E essa história é mais bonita do que as outras.”

Trecho do prefácio do livro
Aécio Cândido (Natal, 03/11/2018)