Carnaval – uma explosão de alegria + causos

O objetivo deste livro é relembrar o carnaval de Itaúna de 1929 à 2023, tanto o carnaval nos clubes União Operária, Automóvel Clube, Flor do Momo, Clube da Fábrica, Grêmio de Santanense, Iate e Tropical Tênis Clube, como o carnaval de rua, com
Desfile dos Blocos e Escolas de Samba Unidos da Ponte, Pães, Castores, Zulus, Perdição e Estação 796, na Praça da Matriz e Jove Soares, as Sedes de carnaval e as Rodas de Samba. O Itaunense sempre foi muito festeiro e o carnaval é uma das manifestações com grande adesão da população, desde pessoas mais simples à comerciantes, industriais e políticos, como já assistimos ao vivo e a cores, tanto nos bailes dos clubes como nos desfiles de Blocos e Escolas de Samba pelas ruas e avenidas da cidade. De 1929 a 1969, houve uma predominância do carnaval nos clubes com poucos Blocos e Escolas de Samba desfilando na rua. De 1970 a 1985, houve um equilíbrio entre o carnaval de rua e os bailes carnavalescos nos clubes. Por várias vezes, que alguns clubes só iniciaram os seus bailes após os desfiles de rua. Em algumas ocasiões, durante este período, bailes programados para iniciar às 22:00 horas, a orquestra contratada só recebia a autorização para começar a tocar após a uma hora da manhã, com a chegada dos primeiros foliões, vindos dos desfiles de rua. A partir de 1986, passou a predominar o carnaval de rua, com apenas um ou outro clube patrocinando os seus bailes de salão. Já nas cidades em torno de Itaúna, como Divinópolis, Pará de Minas, Mateus Leme, Betim e até mesmo Belo Horizonte, até 2010, a população não demonstrava tanto entusiasmo com os festejos do momo, onde um ou outro bloco se arriscava a desfilar nos dias de carnaval. No auge do carnaval de Itaúna, no período de 1975 a 2000, muitas destas cidades após fracassarem na tentativa de realizar o seu carnaval, passaram a convidar os nossos Blocos e Escolas de Samba para desfilar em suas ruas e avenidas. Os Zulus e os Cuecões, nos poucos convites aceitos, fizeram o maior sucesso.