O PROCESSO DA SALVAÇÃO

A obra “O Processo da Salvação” que o caro leitor tem nas mãos foi produzida em uma didática simples, porém, sem deixar de ser analítica. O tema é complexo e palco de várias discussões que duram anos, com um vasto material produzido, contudo, ainda há espaço para discorremos este assunto de forma objetiva, visando aliviar as tensões que as diferenças trazem. O que se crê acerca desse assunto tem sérias ramificações tanto para a teologia quanto para a práxis da igreja. A necessidade de entender bem o evangelho é fundamental, em minha
convicção. Para tanto, faz-se necessário desenvolvermos a temática desde do seu começo, observaremos passado, presente e futuro do processo salvífico e, usarei para tal como principal livro bíblico a carta aos Romanos, deixando claro que esta obra não é um tratamento extensivo, isso está além do meu propósito, no entanto, desejo lhe dar informações e fontes para lhe capacitar a se aprofundar ainda mais no assunto.
É certo que para definirmos qualquer assunto teológico, a Escritura é a autoridade final, contudo, não se deve confundir a Escritura com a nossa interpretação dela, a primeira é infalível, a última não. Quando a evidência bíblica é apresentada, ela só pode ser eficazmente combatida se puder ser demonstrado que o texto não é relevante para o assunto em questão ou que foi mal interpretado exegeticamente dentro de seu contexto, como disse o apóstolo: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. (2 Coríntios 13.8). O apóstolo Paulo com toda a revelação e graça que recebeu do alto, trabalhou em praticamente todas as suas cartas a Soteriologia (Doutrina da Salvação), e com maestria conduziu o assunto
dentro das páginas de suas missivas, nos esclarecendo desde do princípio tudo o que precisamos.