Intertemporal

Em 2052, o Planeta Terra passará pela sua mais desafiadora prova. Uma grande
invasão, em uma pequena cidade no país de Libras, esconde a sua real intenção: a
disseminação de um vírus letal e a eliminação de um agente que desafiara o seu governo
e as Terras Azuladas do Norte (TAN), comandando uma das missões mais frustrantes da
sua vida, transformando-o em um insurgente em busca da liberdade do seu povo.

Modificado artificialmente, o Agente Siomes fora recrutado ao ano de 2030
involuntariamente, por trabalhadores do Governo, com a missão de viajar no tempo para
tentar conter a destruição total da Terra, atribuída a armamentos nucleares recheados com
o C-Vírus52. Neste futuro distópico, o domínio das máquinas se torna iminente, só
podendo ser combatido em uma linha temporal não pertencente ao seguimento do agente,
mas sim, de terceiros. O Princípio da Consistência de Novikov revelaria que os paradoxos
intertemporais não seriam impedimentos para a resolução dos problemas no espaço-tempo, que, teoricamente o impediria de manter um fluxo temporal contínuo, ou não. A Teoria Malthusiana é um dos imperativos à destruição da humanidade, pois o Governo a
usara como pressuposto à eugenia; prática que dera errada.

Em duas de suas viagens intertemporais, o agente encontra-se consigo mesmo. Em um
futuro muito além do esperado, no ano de 2080, ele se vê diante de uma nova forma de
moradia subterrânea, uma nova língua utilizada pelos seus habitantes e o domínio
completo das máquinas, controladas por uma inteligência artificial denominada de
“Cérebro”. A destruição terrestre, o vírus e a evolução dos seres sintéticos levarão o leitor
a uma viagem empolgante nos caminhos da Física, línguas e Biologia.