Lacina

INTRODUÇÃO
No século XVIII às margens do Rio Negro, maior afluente do Rio Amazonas, foi o palco da cena do nascimento de uma índia, a qual recebeu o nome de Lacina, cujo significado é Borboleta de asas douradas. Filha de índios tupis que falavam línguas pertencentes ao tronco tupi, e que constituem a mais conhecida etnia brasileira. Lacina era uma índia determinada, corajosa e linda. Das três irmãs, ela era a primogênita, vaidosa, gostava de adornos fabricados com plumas, brincava com as cores pintando o corpo moreno acetinado, bronzeado pelos raios do sol. Vivia em uma oca em companhia dos seus pais e de outras famílias, após passar por um ritual passando da adolescência para a vida adulta, ela saiu da oca com as irmãs, foram colher frutos e raízes pela floresta, e viu a sua vida desabar quando surgiu uma tempestade com ventos fortes e trovões. A irmã mais nova ficou perdida sobrevivendo aos perigos da mata, e ao reencontrá-la, Lacina encontrou também o seu amor, um jovem índio corajoso, que a defendeu das garras de uma temida onça-pintada.
Começava então o início de uma história de amor em meio aos encantos da natureza, onde passaram bons e maus momentos, viveram intensamente o amor, quebrando algumas regras da tribo.
Lacina e Rudá, donos de corações selvagens, que foram domados por um verdadeiro sentimento, e que submetidos aos encantos da bela Floresta Amazônica, fizeram destes o cenário para as cenas que marcaram as suas vidas; Esse cenário você conhecerá ao ler o livro e viajar na leitura de suas páginas.

Deuzania Alves