Sinopse
A pandemia da Covid-19, trouxe muitas mudanças de forma significativa nas relações familiares. Com o distanciamento social, inviabilizou a interação com as pessoas enlutadas, impedindo assim, acompanhar rituais que concretizam a elaboração do luto. Além de algumas etapas desse processo serem suprimidas, com isso, potencializou a angústia e o sofrimento. Quando não se tem um corpo para despedida agrava muito a dor, traz efeitos psíquicos terríveis. Essa sensação de vazio descrita nesse processo de luto, deixa sintomatologia, ganhando mais intensidade nesse momento de inviabilidade de despedidas.
Outra mudança que se agravou com a pandemia da Covid-19, foram os casos de violência doméstica em várias partes do mundo, a recente onda de violência tem produzido dados de feminicídio alarmantes, com essa problemática tem aberto discussões principalmente nesse atual contexto pandêmico. São muitas as faces dessa violência, pois, com o isolamento social as mulheres ficaram mais expostas a agressões verbais e físicas. O mais complicado é que esses agressores pertencem ao círculo social das vítimas. Geralmente essas violências são premeditadas pelo agressor que persegue a vítima. Existe outra questão, o local dessa violência grande parte delas é cometida na própria residência da vítima. A dinâmica dos casos de violência geralmente acontece de forma gradual. Em uma determinada situação essa violência acontece, seja ela psicológica, física, sexual, moral e até mesmo patrimonial. Logo o agressor se arrepende, afirma que não irá se repetir, mas, passados um tempo, o ciclo da violência recomeça.
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