A inocência de Laura

Laura nasceu no interior de Minas Gerais e perdeu seus pais muito cedo. Permaneceu por um curto período sob os cuidados da avó e quando esta adoeceu, foi encaminhada para um orfanato. Antes de completar cinco anos, foi adotada por um casal homoafetivo, Marcela Richter e sua companheira Divania, uma enfermeira. Marcela descobriu que tinha uma ligação muito forte com Laura, desde que a viu pela primeira vez e o sentimento que as uniu não se explica com palavras. A partir daí Laura passou a viver em um ambiente saudável em meio a natureza, rodeada de mimos, amor e dedicação por parte das duas. O destino parecia não colaborar muito e mesmo assim Laura teve o melhor que a vida pode oferecer. Estudou em uma boa escola, onde conheceu Adônis, que logo apaixonou-se por ela. Apesar de não conseguir corresponder, gostava da sua companhia e todos os dias esperavam juntos, suas mães, na saída do colégio. Mais tarde, já adulta, conheceu Jorge, amigo do seu primo em uma festa na sua casa e apaixonou-se por ele quase que de imediato, mas Marcela, intuitiva e experiente como policial, interferiu, por julgar Jorge, um possível criminoso. Na intenção de protegê-la tentou afastá-lo, mas não sabia que Jorge nutria um sentimento de vingança por policiais. Só pelo fato de ela ser delegada e resguardar sua filha fez com que Jorge planejasse se afastar por meses para “amadurecer” suas ideias e só depois voltar e desafiar Marcela, tirando-lhe o bem mais precioso: Laura. Uma história envolvente, onde percorremos por caminhos tortuosos, mas também cobertos de flores.