O Banqueiro Anarquista

Original price was: R$43,43.Current price is: R$34,38.

Autor(a): Fernando Pessoa
Coordenadores: Barata Cichetto, Luís Roxo
Saiba mais sobre o(a) autor(a): uiclap.bio/editorapoetura

Prazo de produção: até 7 dias úteis

Sinopse

O texto “O Banqueiro Anarquista” (1922) de Fernando Pessoa, único conto publicado em vida pelo autor, utiliza uma linguagem filosófica para expor as ideias de Pessoa sobre a liberdade. O conto, lançado na primeira edição da revista “Contemporânea” em Maio de 1922, apresenta um banqueiro que se autodenomina anarquista. A contradição entre capitalismo, revolução e anarquismo é central, mas o personagem principal subverte esses conceitos através da lógica.
No conto, o banqueiro, ao ser questionado por um velho amigo, defende que pratica o verdadeiro anarquismo combatendo o sistema a partir de dentro. Ele se refere a essa prática como a luta contra a “Tirania das Ficções Sociais”, que inclui a religião, o Estado, a família e, principalmente, o dinheiro. O banqueiro explica que acumulou riqueza justamente para não ser influenciado por essas ficções, revelando que utilizou quaisquer meios necessários para alcançar a liberdade individual.
Descrito como uma “sátira dialética” e um “conto do raciocínio” pelo próprio Pessoa, a narrativa se desenrola em um diálogo entre um personagem anônimo e um ex-operário que se tornou banqueiro. Este último descreve seu desenvolvimento e busca demonstrar logicamente sua condição de “anarquista”, tanto na teoria quanto na prática. O conto tem um caráter universal e atemporal, apresentando um diálogo que poderia ocorrer em qualquer lugar do mundo ocidental.
O ponto central do conto é a aparente contradição entre a profissão do personagem (banqueiro) e sua ideologia (anarquismo). Pessoa utiliza essa tensão para explorar e subverter os conceitos tradicionais de anarquismo e capitalismo, demonstrando como a lógica pode ser utilizada para justificar posições paradoxais.
O banqueiro vê instituições como a religião, o Estado, a família e o dinheiro como “ficções sociais” que limitam a liberdade individual. A crítica de Pessoa é direcionada à maneira como essas estruturas são internalizadas e perpetuadas na sociedade, influenciando o comportamento humano.
O uso da lógica para sustentar argumentos paradoxais é uma característica marcante do conto. Pessoa cria um personagem que, apesar de suas ações contraditórias, busca consistentemente a liberdade individual, oferecendo uma perspectiva filosófica sobre a luta contra as estruturas de poder.
A descrição do conto como “sátira dialética” indica que Pessoa utiliza o humor e a ironia para questionar e criticar tanto o anarquismo quanto o capitalismo. A figura do banqueiro anarquista é, em si, uma sátira às ideologias que professam a liberdade, mas frequentemente se tornam opressoras.
A discussão sobre liberdade e a luta contra as instituições opressoras é apresentada de maneira que ressoa com questões contemporâneas, tornando a obra relevante para além do contexto histórico em que foi escrita. A universalidade do diálogo reforça a ideia de que os dilemas sobre liberdade e poder são constantes na experiência humana.
Em suma, “O Banqueiro Anarquista” é uma obra complexa que desafia as concepções tradicionais de ideologia e poder, utilizando a lógica e a filosofia para explorar profundas questões sobre a liberdade individual e as estruturas sociais.

Informações adicionais

Peso 0,05841 kg
Dimensões 11 × 18 × 0,4 cm
Nº Páginas

60

Capa

Brilho, COM orelha

Data da Publicação

28/05/2024

Impressão

Preto e Branco (Papel Offset)

Tamanho

Editora

Autor(a)

Coordenador(a)

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Faixa Etária Recomendada

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