Autor(a): Hamilton de Andrade Lemos
Só para mulheres
e outras crônicas reunidas
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Sinopse
HAMILTON DE ANDRADE LEMOS, O CRONISTA DA VIDA FELIZ
O maior sucesso nas letras brasileiras desde que me lembro são as crônicas. Nas décadas de 1950 e 1960 a Editora do Autor era a campeã de vendagem com os livros de crônicas de Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e outros. Brasileiro adora crônica. Mais até do que contos e romances. Antes dos acima citados e depois deles, até hoje os jornais e revistas têm nas crônicas seu prato de resistência. Eu mesmo, durante anos, tive minhas fases de cronista (na Folha de São Paulo, na década de 1970 e no Estadão, nos anos 1990). Até hoje escrevo uma crônica mensal na revista Joyce Pascowitch, mas aí sou considerado colunista e não cronista (embora não saiba exatamente a diferença entre uma e outra).
Houve um tempo no Brasil em que todo mundo dava a impressão de comunista. Hoje todo mundo é cronista. O cineasta Arnaldo Jabor, o cantor Caetano Veloso, o escritor Ignácio de Loyola Brandão, a atriz Maria Lúcia Dahl, o comediante Fábio Porchat…
Como leitor de crônicas tenho os meus cronistas favoritos. Pouquíssimos, devo ser franco. Um dos meus prediletos é Hamilton de Andrade Lemos. Viajo com esporádica frequência a Ribeirão Preto onde tenho familiares. Não faço ideia desde quando o Hamilton é cronista, mas o descobri como tal no começo de 2011. Em Ribeirão Preto costumo ler o jornal A Cidade e foi nele que descobri o Hamilton. Até já escrevi entusiasmado sobre ele numa revista da capital. E quando o tempo permite até trocamos e-mails divertidos. Não o conheço pessoalmente, mas sou seu fã. Suas crônicas remetem à velha escola dos três cronistas citados no começo deste texto, quando os cronistas não viviam reclamando da vida e falavam por nós todos, donde a identificação do leitor com o cronista. Hamilton é tão saudável, espirituoso e natural no que escreve que parece estar falando com o leitor. É um cronista de bem com a vida quando escreve sobre as festas de fim de ano, cachorros, árvores e jogar papel de bala na lixeira. De modo que toda vez que viajo a Ribeirão Preto a primeira coisa que faço ao chegar na casa onde me hospedam é deixar a mochila no quarto e correr à montanha de números recentes de A Cidade para ler o que o Hamilton andou escrevendo. Respiro aliviado e logo me sinto em casa. Ele nunca decepciona.
ANTONIO BIVAR
Informações adicionais
Peso | 0,2724465 kg |
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Dimensões | 15,9 × 23 × 1,0 cm |
Nº Páginas | 180 |
Capa | Fosco, SEM orelha |
Data da Publicação | 14/07/2023 |
Impressão | Preto e Branco (Papel Offset) |
Tamanho | |
Editora | |
Autor(a) | |
Faixa Etária Recomendada | SEM CLASSIFICAÇÃO |
Ranking |
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