Sinopse
“O fio condutor das análises aqui empreendidas é claro: a construção do nacionalismo angolano, especialmente através de um processo de subjetivação, tal como desvendado por Foucault, que visa construir (inventar) o “sujeito angolano”. Não há nação sem território, mas tampouco há nação sem uma população. Conquistado o território, expulso o colonizador, urgia construir uma população de sujeitos angolanos, para fazer surgir, efetivamente, uma “nação angolana” como pátria livre. Para a construção deste sujeito e deste nacionalismo, a educação tem, claro, um papel central. Em larga medida, a escola é uma poderosa instituição criadora de “sujeitos”; em seus bancos são forjados os “cidadãos do futuro”, aqueles capazes de garantir um sentido de nação. Este livro nos mostra com clareza e competência como o sistema educativo angolano pós-independência tem sido construído nesta direção, não sem enfrentar desafios práticos e institucionais, sendo o onipresente neoliberalismo o mais complicado deles”.
Sílvio Gallo
Professor Titular – Faculdade de Educação
Universidade Estadual de Campinas
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