As Chaves à Percepção

A proposta é mostrar as possibilidades expressivas e os diferentes meios de construção, viabilizando uma visão mais ampla sobre o sentido e alcance da arte visual plástica e ao mesmo tempo, possibilitar um senso crítico e perceptual sobre as diversas produções artísticas através da arte realista. Neste escopo, o desenho é fundamental, pois constitui essência do trabalho acadêmico, seja para o desenho puro, seja no auxílio à construção de pinturas em aquarelas, óleo, acrílico, areografia, etc., e neste bojo, ressaltamos a abordagem ao universo cromático.
As mãos precisam de treinos para transmitirem sincronicamente o intento do artista, o cérebro precisa entender alguns mecanismos conceituais das formas, espaço, cor e movimento, para poder decodificar e reinterpretar o universo, deste modo, apresentamos mais exercícios de coordenação motora.
No Caderno I, foram priorizados os exercícios à lápis e caneta, aqui serão feitos à tinta.
O conceito empregado aqui é uma forma transversal entre as teorias e práticas que serve como uma academia com prioridade no fazer prático, de modo a auxiliarem na navegação do grande oceano de sensações por meio das formas e cores.
O modo de concentração em determinada tarefa, pode fazer uma diferença significativa. Solicitamos desde o primeiro fascículo, a se realizar os exercícios passo a passo, à medida que eles aparecerem e para reforçar a aprendizagem, quando possível, partilhar as experiências com outros artistas, importante meio ao desenvolvimento. Processo de articulação às possibilidades e capacidades de interagir e pensar produtivamente no desenvolvimento do desenho e pintura.