Entre a Aniquilação e o Renascer

Esse livro é uma tese filosófica e tem por objetivo expor o sentido da existência que é evitado ou simplesmente não é refletido pela maioria das pessoas. No âmbito da evolução, a perspectiva da renovação das espécies emerge como uma narrativa melancólica, onde a própria essência da existência está atrelada a um ciclo incessante de mutação e substituição, de modo gradual e finito. A marcha incessante do tempo, aliada à exigência implacável de adaptação, traz uma narrativa onde cada conquista é um prelúdio efeméride para a próxima tragédia evolutiva, que é simplesmente inevitável, o próprio ser humano é responsável pela brusca mudança climática da atmosfera.

Essa tese defende que o legado da vida é a morte, estamos fadados ao niilismo imanente e à autodestruição inevitável. Com esse tom funesto, a presente tese expõe que desde os primórdios havia guerra, pandemias causadas por seres humanos, genocídios, cadeia alimentar e autodestruição da natureza, a taxa de natalidade cada vez mais baixa, indústria farmacêutica mais poderosa, alimentação com péssima qualidade e prejudicial para a saúde, inteligência artificial como substituição humana, entre outros fatores. Isso só terá fim quando toda espécie for aniquilada. Por que será que os poderosos pensam em se congelar para viver no futuro? Por que será que buscam por vida fora da Terra? Por que querem povoar outros planetas? É porque a autodestruição é inevitável. Essa tese tem como base a metafísica da Vontade de Schopenhauer e apresenta um novo sentido para a metafísica schopenhauriana.