Implicações da gestão escolar democrática que promovem a coparticipação na escola municipal Alberto pinheiro em São Luís

A gestão escolar democrática é conjecturada como exemplo ideal de gestão para as escolas públicas brasileiras. Contudo, o presente trabalho oferece um breve estudo acerca dos princípios que orientam a gestão escolar quando está se caracteriza como democrática e coparticipativa, bem como sua integração com a comunidade. Essa idealização fomentou a preparação deste estudo, com o qual se objetivou analisar os fatores da gestão escolar na escola pública que promovem a democracia e a coparticipação. Abordam-se concepções sobre gestão democrática, enfatizando-se a importância de priorizar-se uma consistente participação da comunidade escolar nos aspectos atinentes à gestão administrativa, pedagógica e financeira das escolas, pois, gestão escolar não deve ser enxergada somente como um conjunto de práticas burocráticas voltadas à escola, mas sim, precisa ser vista como um viés de promoção do fazer democrático e da cidadania. A escola não pode e não deve fechar-se em seus muros, deixando de considerar toda a realidade que a norteia e que exerce influência constante no processo de ensino aprendizagem. A pesquisa foi do tipo não-experimental, com enfoque quanti-qualitativo de cunho exploratório e descritivo, baseado em aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas, com pessoas envolvidas nas situações-problema e levantamento de dados correlacionados ao universo do objeto de estudo. Os resultados amostraram que há contradições entre a teoria e as práticas da gestão democráticas, pois, se faz necessário interagir com a comunidade, uma vez que é algo que a escola deveria fazer constantemente, porém a escola em estudo se faz, em sua maioria, de forma superficial. Conclui-se que não há como conceber um trabalho escolar democrático se não houver práticas que remetam à coparticipação, sobretudo dos membros da comunidade.