Não solte a minha mão

Rose já havia criado seus filhos e após ser abandonada por Joaquim, seu marido, se viu sozinha e triste, tendo que recomeçar e superar o abandono. Através da arte da confeitaria, Rose mantinha as contas em dia, mas o coração e a mente perambulavam entre o alívio pelo fim do casamento conturbado e tóxico, a dor da traição e o amargo sabor do abandono.
Após uma visita a psicóloga que a ajudava a lidar com os traumas do seu casamento, ela acatou a possibilidade de buscar as noites quentes das ruas de Mossoró em pleno mês de junho. A cidade fervia com os festejos juninos e em meio as quadrilhas matutas e as músicas tocadas ao vivo nos barzinhos da cidade, Rose reencontra Marcelo, um querido amigo de infância que havia partido há muitos anos para a cidade grande em busca de melhores condições de vida junto a sua família. Agora viúvo, com os filhos crescidos e uma netinha de colo, Marcelo estava se aposentando da polícia federal e buscava um recomeço voltando para o Nordeste, onde pretendia abrir um ponto turístico ao lado do filho na cidade de Martins, onde também pretendia firmar seu pouso. Seu coração bateu mais forte ao reconhecer, em meio a tantos rostos, sua amiga da adolescência e acabou descobrindo que fora um erro partir, afinal, Rose continuava tão bela quanto se recordava.
Uma linda história de amor que traz recomeços, que fala sobre amor-próprio, que traduz o amor da forma mais pura, que traz na pessoa de Rose a representação de muitas mulheres que, assim como ela, lutam de sol a sol para recomeçarem todos os dias.
Venha comigo conhecer essa adorável história e, haja o que houver, NÃO SOLTE A MINHA MÃO!