Vermelho Navalha

Subversão da inspiração
Você que está lendo essa apresentação, significa que temos algo em comum quanto a leitura: ativamos o cérebro, estimulamos o raciocínio, aumentamos a imaginação, intensificamos o pensamento crítico, ampliamos a criatividade, aumentamos a concentração e agora… Que palavra agradável:
– Minha “erudição” flui cada vez mais!
Somos seres a emanar ou absorver energias negativas, tanto quanto positivas; porém, vem mais acampar e residir em nossa mente as negativas; ou seja, as circunstâncias adversas aglomeram-se e vão se multiplicando; silenciamos e admitimos uma dor suportável e tudo vai se acumulando; não sentimos nenhuma tortura, é um suicídio lento; mas em um momento súbito, nem tanto trágico, explode em chamas.
Para você escrever não é imperativo inaugurar nenhuma fábrica de desventuras, desalento, melancolia, prostração ou cativar o prazer, o amor, a serenidade, o altruísmo; pois a ortobiose tutela tudo isso sem que seja solicitado; a observa, a contenha, reja sempre quando ela estiver o intoxicando; fantasie em um todo ótimo aos que adoram; porém, não se torne um acessório, seja também imprevisível com aquela máxima: “– Sua presença me alegra e sua ausência me deleita.”
Os textos estão em sentido figurado, as palavras têm valor conotativo, ou seja, sua acepção é maleável ou seduzidas no contexto em que é adotado sem estarem submissas ao sentido mais usual e pregresso, aventuram ideias que vão além do imaginável.
Eu escrevia sem compromisso literário e sem nenhuma expectativa de publicação; e ainda sou estudante, pois ao que foi escrito hoje poderá que ‘C’, ‘OCÊ’, ‘VOCÊ’, ‘VOSMECÊ’, ‘VOSSEMECÊ’ terá que revisar futuramente e adaptar os textos.
Deixo registrado que a edição do Vermelho Navalha – Pedaços da Humanidade, foi elaborada ao critério do autor, alforriando poemas do livro Prisioneiro Eterno e Ópera das Pedras, ambos de sua autoria; e na oportunidade fez correções gramaticais nos textos.
Completo ainda persistindo em um novo despertar a quem se afeiçoa na leitura e na escrita; eu consegui realizar três legados que prometi a mim mesmo: sonhar, plantar uma árvore e escrever um livro; escandalize se necessário for.

Rogério Pacheco