JESUS SEGUNDO OS ARTISTAS

Este é mais uma obra em que analiso obras de artes, lógico que com um olhar de reflexão e na qual tiro as minhas impressões pessoais e também trago informações de outros admiradores e especialistas. Sempre procuro em cada quadro decifrar a mensagem do artista. A arte é um produto do espírito criativo do ser humano, por isto eu acho interessante. Na arte não se vê uma mensagem apenas lógica como na palavra escrita. A arte como a pintura exige que nos conectemos no espírito do autor para entender o que ele sente no seu mais íntimo do ser. Associado a isto eu como teólogo procurei dezenas de quadros que retratam Jesus e como os artistas ao longo da história viam Jesus e como eles retrataram Jesus em vários episódios de sua vida.
Jesus inspirou milhares de artistas no mundo, em todos os tempos e muitos destes gênios da arte realmente transmitiram coisas sublimes e espirituais. Creio que muitos deles foram profundamente tocados pelo Espírito de Deus para reproduzir cenas da vida de Jesus. Este livro vem preencher uma lacuna no que toca a arte sacra em uma linguagem singela e simples, nada para eruditos e especialistas, mas pessoas que buscam significados nos elementos artísticos ao longo da história. Meu especial apreço por Akiane Kramarik, Caravaggio, Michelangelo e Leonardo da Vinci.
A arte é instrumento de Deus para falar aos homens e dos homens falarem de Deus entre si, ou até mesmo dos homens adorarem a Deus criando artes em tributo ao Criador. Em Düsseldorf o conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760 viu um quadro de Cristo coroado de espinhos, pintado por Domínico Feto, com o título Ecce Homo, e com as palavras desafiadoras: Tudo isto fiz por ti. O que fazes tu por mim? Esse quadro causou uma profunda impressão sobre o jovem conde, e reforçou a sua decisão de viver para Cristo. Este quadro foi instrumento de Deus que levou o conde Zinzendorf a fundar a comunidade dos irmãos da Morávia, em um dos maiores avivamentos missionários de todos os tempos do cristianismo.