LUTERO ERA ANTISSEMITA

Este livro despertou em mim um misto de tristeza, revolta e decepção. Estou há vários dias falando com Deus em oração o quanto estou chateado com as descobertas que eu fiz do reformador Martinho Lutero. Desde a minha tenra idade aprendi o quanto Lutero foi importante para libertar o mundo do poder sanguinário da Roma Papal. As perseguições que sofreu por ser líder de uma minoria religiosa dentro da Igreja Católica que protestava por reformas internas na Igreja. Mas no final da sua vida, Lutero desenvolveu um ódio descontrolado aos judeus, sendo estes minorias na Alemanha. Este livro é um compêndio de ódio e de conselhos em incendiar sinagogas, perseguir judeus, expulsa-los do país, zombar deles e todo tipo de doutrina estapafúrdia. Com este livro em mãos, Hitler conseguiu facilmente convencer os alemães a fazerem o que Lutero mandou. Nada que Hitler tenha feito que não tenha sido conselho de Lutero. Uma lástima o que Lutero fez. Como cristãos evangélicos, devemos abominar o que Lutero fez com os judeus. Se você é cristão, este livro infelizmente vai te machucar e chocar, mas não somos coniventes com o erro de ninguém, nem mesmo dos ditos heróis da fé.
Este livreto conforme definição do próprio Luther apesar de esporadicamente citado, nunca esteve ao alcance dos brasileiros. Trata-se de uma obra “abafada”, a exemplo de importantíssimas edições e reedições trazidas à luz pela REVISÃO, em nosso país. A presente edição de um escrito com mais de 450 anos, com termos e expressões não usuais na língua alemã de hoje, foi traduzida ao linguajar atual, sem perder a fidelidade do original em alemão arcaico com letras góticas disponível na livraria da Universidade de Harvard, EUA, sob número catalográfico 1282.59.105.
A obra de arte em Wittenberg tem sido motivo de controvérsias e, em 1988, no 50º aniversário da Noite dos Cristais, um memorial aos 6 milhões de judeus mortos durante o Holocausto também foi construído no subsolo da igreja em resposta a um protesto contra a escultura altamente ofensiva. O pastor local, Johannes Block, disse que a Igreja também considera a escultura inaceitavelmente ofensiva. Mas ele argumentou que ela “não fala mais por si só como uma peça solitária, mas está embutida em uma cultura da memória” graças ao memorial construído em 1988. “Nós não queremos esconder ou abolir a história, mas seguir o caminho da reconciliação com e através da história”, frisou Block. Além disso, uma placa fornece informações sobre a escultura em alemão e inglês. A maioria das igrejas com obras semelhantes a “Judensau” na Alemanha se livrou delas no passado.