JESUS NO ATIGO TESTAMENTO

A obra “Jesus no Antigo Testamento: Gênesis a Deuteronômio” tem por finalidade auxiliar no resgate da expressão: “Jesus é o centro das escrituras”. Apesar de ser comum ouvirmos essa frase, percebe-se que, na prática, muitos estão deixando a leitura do Velho Testamento em segundo plano por entenderem que apenas o Novo Testamento tem validade para a atualidade. Sabemos que esse pensamento é um grande engano, porquanto, toda a escritura, Velho e Novo Testamento, são igualmente inspiradas por Deus.
Mesmo para aqueles que entendem que somente o Novo Testamento é válido para os nossos dias, acredito ser de fundamental importância conhecer o Velho Testamento para uma compreensão melhor do Novo. Jesus, bem como os escritores do Novo Testamento, recorreram à única fonte de autoridade divina dos seus dias, ou seja, as escrituras veterotestamentárias. Eram elas que, detalhadamente, apontavam para a vinda do Messias. Conhecer esse processo é mergulhar profundamente nas riquezas da revelação bíblica.
O projeto de salvação do homem que, pecando, afastou-se de Deus, foi elaborado na eternidade pela Santa Trindade e posto em prática paulatina e gradualmente por figuras, símbolos, sombras e tipos, demonstrando assim, a multiforme sabedoria do Criador. Nas escrituras do Velho Testamento, Jesus deixa suas pisadas indeléveis para podermos encontrá-las.
Assim, de Gênesis a Apocalipse, o tema central é a redenção do homem concretizada pela vida, morte e ressurreição de Jesus. Compreender o Velho Testamento sob essa perspectiva é permitir que as escrituras falem por si, revelando Jesus nas suas páginas. Acredito que, aqueles que examinarem essa obra nunca mais lerão o Pentateuco senão sob a perspectiva do Cristo crucificado que nele se apresenta nas entrelinhas.

O autor.