Aquecimento Global

imento Global – O Caminho Perigoso da Humanidade para o Fim.
Um assunto que requer nossa atenção, tanto pela extrema gravidade, quanto pelo desfecho que poderemos vir a ter, pela inconsequência da maioria de nós, em não querer entender a dimensão do “monstro” que estamos criando.
Nosso clima está mudando ao nosso redor mais rápido do que o previsto. De tempestades mais frequentes e extremas a ondas de calor sem precedentes, estamos sentindo os impactos do aquecimento global causado pelo homem.
Mas ainda temos tempo para mudar de rumo. Podemos evitar impactos mais terríveis das mudanças climáticas limitando o aquecimento a 1,5° C (2,7° F), de acordo com um relatório recente das Nações Unidas.

O mundo já está 1,1°C (1,9°F) mais quente do que era entre 1850 e 1900, a era pré-industrial. E embora não haja dúvida de que limitar o aquecimento a 1,5°C será difícil, também não há dúvida de que temos a tecnologia necessária para fazer isso – e que cada décimo de grau importa.
Em 2015, 196 países assinaram um único plano abrangente que visa manter o aquecimento global bem abaixo de 2°C (3,6°F) – ou mesmo 1,5°C.

A mudança climática não é um problema que os governos possam resolver sozinhos; é necessário a colaboração além de governos também, de empresas e das comunidades. Pessoas precisam aprender a lidar com um planeta em rápido aquecimento.
Para evitar alterações climáticas graves, temos de reduzir rapidamente as emissões globais de gases com efeito de estufa. O mundo emite cerca de 50 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano [medidos em dióxido de carbono equivalente (CO2eq)].
Para descobrir como podemos reduzir as emissões de forma mais eficaz e quais emissões podem ou não ser eliminadas com as tecnologias atuais, precisamos primeiro entender de onde vêm nossas emissões.
Quando se trata de combater as alterações climáticas, o foco tende a ser em soluções de “energia limpa” – a implantação de energia renovável ou nuclear; melhoria da eficiência energética; ou transição para o transporte de baixo carbono. De fato, a energia, seja na forma de eletricidade, calor, transporte ou processos industriais, é responsável pela maioria – 76% – das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Desperdício de alimentos é responsável por 6% das emissões globais de gases de efeito estufa
A produção de alimentos é responsável por cerca de um quarto – 26% – das emissões globais de gases de efeito estufa. Isso é muito, mas é um pouco mais fácil de digerir quando nos lembramos de que a comida é uma necessidade humana básica.
O que é mais difícil de entender é a quantidade de emissões de gases de efeito estufa que são causadas na produção de alimentos que nunca são ingeridos.
Cerca de um quarto das calorias que o mundo produz são jogadas fora; eles são estragados ou derramados nas cadeias de suprimentos; ou são desperdiçados por varejistas, restaurantes e consumidores. Para produzir esse alimento, precisamos de terra, água, energia e insumos fertilizantes. Tudo isso tem um custo ambiental. É o momento de repensar nossas atitudes. O Planeta Terra é o nosso Lar. E estamos destruindo-o.
Joseph Poore e Thomas Nemecek (2018), em sua grande meta-análise dos sistemas alimentares globais, publicada na Science, estimaram quanto de nossas emissões de gases de efeito estufa vêm de alimentos desperdiçados: aproximadamente 26% das emissões globais. Não precisa ser assim. É chegado o momento de cada um, fazer a sua parte, para preservarmos a vida no Planeta.