O Grande Axioma da Vida

Num tempo em que cada vez mais se perde os escrúpulos e o louvor das referências, em que princípios são postos de lado pelas conivências…. Quando mal e bem se tornam relativos, do azedo se faz amargo, do doce, salgado, e novamente precisa-se provar que “a grama é verde”! Então, convém enfrentar a ruína eminente das ladainhas-da-perdição, não com um discurso inflado de motivacionalismo e mobilização numa esperança infundada, pois todos já sabem que isso não funciona!
O que precisamos, é da sustentação de nosso pensamento e caráter, e não apenas com a provisão de ideias novas! Ou seja, não é com conservadorismo, nem com inovação radical, que se estabelecerá a paz e a conservação do mundo e da vida, mas, sim, com um ímpeto dogmático e uma leveza de espírito duma sabedoria harmoniosa e equilibrada…
Essa é a mensagem do presente livro! Um romance enredado de Teologia e Filosofia, de ênfase em diálogos, ótimo para descontrair, tal como para refletir!
Tudo começa com Pedro mostrando um minilivro seu para o amigo de longas datas, Thiago! Essa primeira narrativa, conta a história do jovem Jonathan, que vivia nas redondezas de Iguaropé, na rotina diária duma vida no campo. Mas, mais personagens deveriam surgir naquele minilivro, entre eles, havia em especial, um pastor… E é nisso que aparece a segunda narrativa, com alguns “discursos”, que aquele pastor deveria anunciar numa catedral das redondezas de Iguaropé.
Para adentrar na próxima narrativa, surge na casa de Pedro, a visita quase que inesperada, de Ismael, um amigo de Pedro desde os tempos de infância, insurgindo com seus conflitos pessoais e questionamentos de um temperamento selvagem, trazidos à tona naquele quarto qualquer com a inspiração do já insuficiente planeta Terra… Em que se reuniam aqueles, agora três amigos, na casa de Pedro.
Essa é a dinâmica do presente livro.
Sabemos que por regra, para o amadurecimento de um trabalho, visa-se sempre estar em aperfeiçoamento, seja através da prática, agregada a uma capacitação, tanto pelo foco, tal como pela versatilidade de interesses. Ou, quer incrementando estudo sobre estudo, conhecimento sobre conhecimento. Modéstia parte, também acho que isso se aplica na literatura.
Tal como é também o objetivo do personagem principal, Pedro. Que buscando ser objetivo, queria “treinar” a liberdade, a felicidade, e por fim, o amor! No caráter de seus amigos, o que para ênfase de contexto, nada mais é do que um processo de conversão!
Bem, isso é apenas no primeiro encontro daqueles três amigos. Já antecipando que outros encontros mais ainda se terá pela frente…. Como num passo a passo dum grande axioma da vida, um frondoso tesouro a desabrochar, mas que estava apenas no seu início. Pois aquela semana prometia, que venha o domingo! Aqueles dias natalinos na casa de Pedro, ainda darão muito o que falar!…
De imediato, ressaltando, temos este treino! Desenvolvido inicialmente por um exercício de versatilidade, numa abordagem intelectual em viés de diálogos, sugeridos por inspiração de poesias, músicas, entre outras anotações de Pedro, tal como por aquele minilivro, perpassando algumas máximas da vida em forma de axiomas argumentados e muito bem elaborados….
Um personagem que saiu de cena no início, volta no final, Paulo! Irmão caçula de Pedro, insurgindo como um desmancha prazeres, cauteloso pela sanidade de seu irmão Pedro. Mas ele próprio, era um adepto ao sistema cultural vigente, sendo receoso em fazer questionamentos demasiados…, o que ainda entenderemos nos próximos volumes…
E então, passou-se aquele sábado! De forma didática e concisa, Pedro, ainda provaria a sua razão. Afinal, ele é o centro da história!