Desmistificando a Maldição Hereditária

O corpo humano tem suas formas de nos avisar que algo de errado está acontecendo com ele. Se há uma infecção tentando dominar o nosso corpo, o sistema de defesa aquecerá o corpo a fim de que essa bactéria seja eliminada, pois ela normalmente não sobrevive a altas temperaturas, esse aquecimento chamamos de febre. Quando há algo errado com nosso cérebro, quando os rins estão comprometidos, uma dor denúncia isso.
Essas dores servem para nos avisar que há uma desordem em nosso organismo e assim podemos tomar as devidas providências para resolver isso.
Vamos tomar o principal mecanismo de advertência que resume todas as outras: a dor. A dor é algo ruim ou boa? A resposta rápida é ruim, mas se parar para pensar, a dor cumpre um papel importante em nosso sistema imunológico, sendo assim, ela também é boa.
Na verdade, se ela não fosse tão ruim, não seria tão boa. Ser bom nem sempre significa ser agradável. Deus é BOM, mas isso não significa que ele será agradável a todos.
A dor não é agradável, e é exatamente por isso que ela cumpre um papel tão vital. A dor nos avisa que algo está errado, se não fosse assim não iriamos tratar da desordem que está gerando essa dor, que poderá levar o indivíduo à morte. A dor nos força a um processo de reeducação, mudança de comportamentos.
Usando esse exemplo, fica fácil entender a maldição como um mecanismo divino para nos reeducar, para mudar nosso rumo na vida. Dessa forma a maldição não é algo ruim, mas sim boa, pois visa levar o ser humano de volta ao seu criador.