A vida sem Máscaras

Passamos a maior parte da nossa curta vida acreditando e sustentando algumas das nossas certezas sem, em nenhum momento, meditarmos sobre elas. Quando, motivados pela curiosidade ou por algum tipo de pressão, tentamos compreender tais certezas, descobrimos que muito do que somos não é exatamente o que dizemos ser, mas o que alguém quer que sejamos, ainda que este alguém seja uma parte inconsciente de nós mesmos. Este tipo de influência, que pode nos direcionar para este ou para aquele lado, nem sempre tem a intenção de nos fazer mal. Pelo contrário, em algum momento precisamos seguir por caminhos, antes de conhecer o que nos espera.
Os pais ensinam seus filhos como se comportar com família, na escola e com a sociedade em geral. São eles que nos ensinam a respeitar os mais velhos, a crer em Deus, a gostar ou não de política. Alguns pais querem que seus filhos sejam cópias exatas deles mesmos. Se isso é certo ou errado cabe a cada indivíduo responder. O fato é que após a adolescência, quando já compreendemos um pouco do que se passa ao nosso redor, descobrimos que nem tudo é o que parece ser. Muito do que nos foi ensinado pode estar errado ou pode ter sido interpretado de maneira incorreta. O que fazer quando isso acontece? A maioria das pessoas continua seguindo suas vidas normalmente, mas nem todos são assim.
Quase sempre temos uma variedade de perguntas, mas precisamos de determinação para encontrar as respostas. Seria correto dizer que nem sempre essas respostas serão agradáveis. Mas cada indivíduo tem diante de si um caminho que precisará seguir sozinho e mesmo não tendo uma maneira fácil, é através das verdades que vão, aos poucos, se revelando, que os obstáculos podem ser previstos e enfrentados