Brasil e etnias

Após a industrialização brasileira iniciar no século XX foi necessário mais que investimento financeiro e mão de obra hábil para o trabalho neste modo de produção. Candidatos estrangeiros para os empregos não faltaram pois sabiam das possibilidades de gerar renda. Logo, aqueles que outrora movimentaram a economia foram esquecidos, não por mudanças estruturais, por outro desenvolvimento econômico principal. A tendência foi a institucionalização da vida do século XX, os sindicatos sentiram a tutela do Estado na sua organização e os trabalhadores foram cobertos com direitos trabalhistas. A educação também sofreu alterações: passou a ser dever do Estado pela dupla tarefa de reprimir o excesso cultural e de promover a personalidade dos brasileiros para a identidade nacional em formação. As reivindicações caíram dentro da institucionalização estatal e, sob o seu poder, estariam controladas e com direção definida. Em 1988, os direitos humanos vieram para o benefício da economia e a sua implementação enfrenta dificuldades desde então, mesmo com um Estado maior e mais democrático. As informações analisadas sobre o desenvolvimento, os planos e as políticas nacionais foram ligadas à teoria para responder: dada a história autoritária nacional, como uma democracia forçada em diferentes grupos e etnias poderia fomentar a inovação? Na busca da resposta será preciso: determinar como se deu a assimilação cultural no Brasil e qual o resultado na identidade nacional; caracterizar teoricamente a acumulação histórica e as transmissões de conhecimentos que formam o Brasil e o seu povo; e analisar brevemente o desenvolvimento econômico brasileiro no contexto em que estava inserido. Assim será possível identificar os desdobramentos culturais para os grupos étnicos, dada a abertura política, e verificar o atual estado da vida do brasileiro no que concerne à sua educação para a cidadania e a inclusão social.