A infância que não quis

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Autor(a): Levi Araujo Bezerra

Prazo de produção: até 7 dias úteis

Sinopse

O desenvolvimento das relações sociais e afetivas desde o início da vida têm impacto direto na formação da personalidade sendo importante entender as necessidades de investir na criança para o desenvolvimento de futuros adultos saudáveis pois com o passar do tempo nos preenchemos de recordações que influenciarão e construirão os adultos que seremos.
As nossas recordações (memórias) são como ondas do mar, que vêm e vão, alimentando pensamentos e trazendo lembranças do passado. Uma voz há tempos ouvida, um cheiro, um momento de tristeza ou de alegria, podem acender em nossa mente lembranças à medida que vivemos.
De forma resumida as memórias são uma extensão da consciência ligada ao passado, uma narrativa de eventos dotados de intencionalidade, inscritos no tempo mediante conceitos de causas, objetivos ou finalidades. Graças à memória podemos materializar e arquivar palavras ditas, reaver dores e lembranças, o puro e o obscuro, fazer florescer o real e o imaginário. Na visão da psicanálise, pela lembrança, trazemos à consciência o passado a muito escondido, como sintomas, medo ou obsessões na forma de sonhos, atos errôneos, lembranças e devaneios.
De acordo com o filósofo Schopenhauer a memória é capaz de moldar experiências e influenciar na percepção da realidade, assim como recordações ruins podem levar a traumas, as lembranças boas também revolucionam o estado de espírito, renovam esperanças e trazer otimismo.
As lembranças têm tamanho impacto em nosso estado de espírito que não é raro o cérebro bloquear memórias de traumas, como mecanismo de defesa contra a dor de relembrar constantemente o que queremos esquecer. Sabendo disso, podemos inferir que as experiências positivas são igualmente marcantes.
Na produção do presente texto, trago memórias do passado de João, um jovem nordestino que enfrentou dificuldades em sua infância e até hoje enfrenta os obstáculos que sua existência lhe impõe, não por apresentar algum problema de saúde ou qualquer coisa do tipo, mas por viver em uma sociedade problemática onde cada um preocupa-se apenas com o que tem e como conseguir mais, sem preocupar-se com os menos favorecidos.
Ressalto aqui a importância de usar esse breve relato para repensar nossas ações e questionar o tipo de sociedade a qual estamos inseridos e construindo, destaco também a dificuldade em usar a escrita e desenhos para representar a memória o trauma e as complicações que envolvem a reconstrução do passado.
A analise desse trecho da vida de João, nos traz um misto de sentimentos e apresenta uma realidade que poucos conhecem e sabem que se perpetua até os dias atuais, diante disso, trago alguns questionamentos que podem carecer de respostas ou considerações, cabendo a você, se assim concordar, trazer sua opinião para enriquecer a analise dessa história.

Informações adicionais

Peso 0,093555 kg
Dimensões 21 × 29,7 × 0,2 cm
Nº Páginas

20

Capa

Brilho, SEM orelha

Data da Publicação

23/01/2023

Impressão

Colorido (Papel Couchê)

Tamanho

Editora

Autor(a)

Faixa Etária Recomendada

SEM CLASSIFICAÇÃO

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A infância que não quis

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