A MÍDIA NÃO NOS DEU A VOZ, A GENTE APRENDEU A FALAR SOZINHO – um livro de poesia

Os nossos conceitos sociais, as palavras que inventamos, são criações nossas e nós damos o valor pra elas.

O nosso amor está onde a nossa valorização está.
A gente criou tanta coisa, e a gente deveria usar a nossa criação, mas, a nossa criação nos u.s.a.
Quando você monta num carro, o usa pra chegar num lugar, mais rápido, ou ele te usa pra você parecer algo que você não é? Algo alto, algo rico, alto ego rico: a falsa riqueza da nossa vida de invenções, a nossa sociedade é poesia inventada, falsidade cantada e essa é a nossa profissão: acreditar nas palavras alheias.
Aqui, neste livro, eu digo: a gente deve acreditar na nossa alma.

A gente não é nada demais, e a gente pensa ser; a gente não é aquilo que a gente tem, a gente é o que a gente é, e o que a gente é, assim como tudo, também passa.

A gente fala que a mídia dá voz, que agora todo mundo tem lugar, mas, pra ter lugar, a gente só precisava ter nascido, né? Pra ter voz, a gente só precisa de alguma forma de se comunicar.
Até quem não tem como se comunicar, fala com o palpitar do coração.
O silêncio não existe, aqui, enquanto, aqui, tivermos respiração.

Este livro poemas é um livro diferente.
Sei que todos os livros poemas dizem isso, mas, realmente, este é um pouco diferente: ele não se vende e não te compra, ele se oferece pra você.

Você quer ficar feliz com falsa felicidade de autoajuda, ou você prefere aceitar que, sem nunca ter chorado, o nosso sorriso passaria a não valer?

Paga pra ver 😉