ATRIBUTOS MILITARES E AS ESCRITURAS SAGRADAS

Há uma controvérsia muito grande aos olhos da sociedade em geral, acerca de um militar das Forças Armadas ou profissional da Segurança Pública no Brasil ser adepto a alguma religião cristã. Profissionais dessa área lidam quase que diariamente com a morte, seja combatendo adversários durante uma guerra ou infratores da lei no policiamento diário.

Um assunto questionável no ambiente cristão é o da possibilidade de um servo de Deus tirar a vida de outra pessoa: o matar. E como um policial militar se respalda ao se deparar com o mandamento do Senhor descrito no livro de Êxodo capítulo 20 versículo 13? A passagem bíblica é clara: “Não matarás”.

A religião é muito importante para a vida do militar. Ela em si contribui de alguma forma para solidificar a disciplina, os bons costumes, o senso ético, bem como, fortalece as energias morais de um indivíduo e o senso de civilidade.

Deus instituiu na sociedade as autoridades com objetivo de manter a segurança, promover a paz, e criar um ambiente em que os cidadãos possam trabalhar, prosperar e desenvolver o bem comum. Dentre essas autoridades encontram-se os militares das Forças Armadas e profissionais da Segurança Pública no Brasil.

O que deve ser entendido é que o cristão pode exercer qualquer profissão legal para tirar o seu sustento. Antes de o indivíduo ser militar, ele é cristão.

O objetivo deste estudo é relacionar como os ensinamentos descritos na Bíblia Sagrada são inseridos no militarismo brasileiro, bem como, expor como o cristianismo se manifesta no universo militar contemporâneo. Como o militar se relaciona com os princípios bíblicos, e como o cristianismo pode influenciar o seu comportamento e atitude para a tomada de decisões no trabalho.