Os Templários e o Império da Cristandade

Por duzentos anos, os Cavaleiros Templários arvoraram-se do dever de defender a fé cristã e o modo de vida ocidental. Nasceram das exigências de um conflito armado e, embora as Cruzadas também possam ser referenciadas como tendo um fundo político e econômico, simbolizavam de fato, para o homem medieval, uma verdadeira luta de fé, uma chance de redenção terrena ao defender e ocupar os territórios Santos.

Rapidamente conseguindo fama e glórias, a Ordem do Templo ascendeu rápido, logo se tornando, não apenas a força de Elite dos exércitos europeus, como também a primeira instituição internacional. Gerindo seus bens e fortunas por todo o território europeu, a Ordem criou o sistema bancário e trouxe de volta antigos preceitos de administração Romanos. Perseguidos, tendo inimigos no clero e na nobreza, acabaram por ser incorporados ao nascente Império Português, transformados na Ordem de Cristo, que se vincula de forma indelével à formação do Brasil e do primeiro e mais vibrante período das grandes navegações, quando estas eram ainda marcadas pelos ideais cruzados, na luta contra as potências Islâmicas que ameaçavam a Europa.

Misticismos, segredos, mistérios e uma história repleta de reviravoltas e resiliência é o que encontramos em “OS TEMPLÁRIOS — E O IMPÉRIO DA CRISTANDADE”, onde acompanhamos desde a formação da Ordem Militar do Templo de Salomão até sua transformação nas cortes portuguesas do período Manuelino, passando pela conquista de Ceuta, a descoberta do Brasil, e a legendária batalha de Diu, até a União Ibérica e a restauração de Bragança.