CONTROLE DESCENTRALIZADO INTEGRADO E INTENSIFICADO AO AEDES AEGYPTI

Após as centenas de campanhas realizada na mídia apresentamos o projeto CONDEIA/CONTROLE SOCIAL AO AEDES AEGYPTI (CSA), para contornar muitas situações das desinformações repassadas para a mídia, trabalhadores, setor de saúde/educação e toda sociedade sobre o controle ao Aedes aegypti.
O projeto é para ser compartilhado entre os trabalhadores da saúde da educação e da sociedade que tem seu fio condutor a teoria de que “a dengue é responsabilidade de todos”, que com o CSA os trabalhadores e a população poderá colocar em prática em apenas 10 minutos por semana, transformando a teoria em ação.
O projeto CONTROLE SOCIAL AO AEDES AEGYPTI, como a prática de campo juntamente com nova estratégia através da atividade ECOEPIDEMIOLÓGICA através do Reconhecimento Geográfico com seus dados estatístico com suas variáveis que muda todas as informações para o planejamento da atividade de campo em que o ACE e ACS e a escola/comunidade será o novo protagonista da história do controle ao Aedes aegypti.
O projeto CONDEIA/CONTROLE SOCIAL AO AEDES AEGYPTI apresenta condições para ser aplicado em todos os países que estão com presença do Aedes aegypti. Visto que, os mesmos criadouros que existem por aqui, estão presentes em todos esses países.
A constituição do campo da promoção da saúde contempla pelo menos três níveis de institucionalização: os pressupostos e princípios teóricos orientadores de políticas nacionais de saúde, a presença de organizações e serviços produtores de ações estabelecidas em programas e projetos de promoção da saúde e ações promocionais que passam a fazer parte de atividades de grupos específicos da sociedade.
Todas estas mudanças estruturantes, por serem integradas, necessitam da transetorialidade para se consolidarem. Uma outra mudança requerida está na ordem governativa da cidade, que se dá mediante uma ação concentrada entre governo e sociedade, sob as lideranças no conjunto dos órgãos e autoridades públicas aos quais a Constituição Federal de 1988 atribui a função administrativa e adota os princípios da soberania popular e da representação, segundo os quais o poder político pertence ao povo é exercido em nome deste por órgãos constitucionalmente definidos (art. 1º, parágrafo único). No plano municipal, é exercido pelo Prefeito. A sede de cada município toma seu nome e tem oficialmente a categoria de cidade (BRASIL, 1988).
A gerência da ordem governativa, centrada na intersetorialidade, vai atuar sobre os problemas, territórios e pessoas concretos, que são transformados em demandas políticas a serem atendidas mediante articulação das ações de governo (MENDES, 1999). (Cordeiro, pág.30)
Assim como no movimento da Reforma Sanitária que nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de idéias (condéia) que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.
Temos em nosso país um conjunto fragmentado da atividade de controle vetorial ao mosquito Aedes aegypti, o que tem contribuído para que o mosquito encontre várias janelas de acesso no meio ambiente rural e urbano.
As gestões/controle da dengue no mundo e Brasil busca nas estratégias formulada pela OMS/OPAS/MS que tem apresentado novas atividades de controle vetorial, mas sem conseguir êxito ao longo desses 30 anos.
Pois é neste caus que vamos discutir e colocar em prática, atividades para fazer o enfrentamento ao Aedes aegypti.
Diante dessa realidade é que colocamos a área de EDUCAÇÃO como uns dos principais fios condutores dessa mudança. Pois, as nossas crianças, jovens e adultos contribuirão muito para mudar essa situação. É mais fácil uma criança conscientizar um adulto do que o próprio adulto querer conscientizar outro.
O inicio desse processo é denominado de CONDÉIA que tem o TERRITÓRIO como base de sustentação através da atividade de Reconhecimento Geográfico. “O território é o chão e mais a população, isto é uma identidade, o fato e o sentimento de perceber àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre as quais ele influi. Quando se fala em território deve se entender que esta falando em território usado, utilizado por uma população (Santos 2000).
A formação de professores, alunos e toda a sociedade engajada nesse (Condéia) conjunto de idéias é que verdadeiramente fará esse enfrentamento coordenado pelo tripé da Saúde Coletiva através da epidemiologia, Ciências Sociais e Gestão da atividade de controle ao mosquito Aedes aegypti e a concepção de redes existente na área de saúde.
Portanto, o controle ao mosquito Aedes aegypti através da estratégia formulada pelo projeto CONDEIA, reagrupou todas as alternativas formuladas ao longo da história de enfrentamento ao Aedes aegypti, e encontrou uma grande possibilidade para que a lacuna que nunca foi preenchida no enfrentamento a esse letal mosquito na história da humanidade. Estamos apresentando dois novos entendimentos: Ecologia dos vetores e Ecologia Humana para conhecermos com maior profundidade as questões que estão relacionadas diretamente entre o homem, meio ambiente e o mosquito causador desse agravos, através da sociologia compreensiva.
Diante dessa realidade o nosso País está diante de uma grande possibilidade de enfrentamento. Pois, transformaremos o controle vetorial em GUERRA contra o fatídico vetor. Foi necessário 18 anos de muito estudo e prática de campo para compreender que nós é que estamos dentro do nicho ecológico do mosquito, descobrimos que ao longo da história estávamos realizando esse enfrentamento ao Aedes em duas frentes de trabalho: o controle vetorial e a doença e não tínhamos completado a tríade para fechar o cerco ao Aedes que são: Vigilância Ambiental, Epidemiológica e Ecologica.
Se o Aedes aegypti é um mosquito milenar. As nossas estratégias estão baseadas na ARTE DA GUERRA, do autor SUN TZU.
Através do projeto CONDEIA estamos apresentando diretrizes diferentes de enfrentamento com novas abordagens onde coloca todos os fatores relacionado ao controle do mosquito/homem/agravos sobre outra ótica denominada de atividade ECOEPIDEMIOLOGICA, unindo duas vertentes cientifica a: Ecologia e Epidemiologia impulsionada pelos determinantes sociais em saúde, arco de maguerez e para aqueles que são iniciantes o trabalho de John Snow, fundamentado na Saúde Coletiva.
Utilização da metodologia do LIRAa para clarificar os parâmetros técnicos sobre a realidade espacial da localidade. Entendendo melhor a dinâmica que impulsiona os índices infestacional do Aedes aegypti no território na utilização de uma estratégia ainda desconhecida da maioria dos técnicos e profissionais da área de controle ao mosquito, que denominamos de índice pluviométrico.
O projeto CONDEIA baseia-se na tríade que ainda não conseguimos implantar na área de campo, porque o ser humano é preguiçoso por natureza, o mosquito Aedes aegypti é milenar e a cada dia surge mais agravos através dessa espécie. Para isso, o CONDEIA e o CONTROLE SOCIAL AO AEDES AEGYPTI vai trabalhar através do “conhecimento”, “tecnologia” e “prática de campo”, como participante principal protagonista do projeto “as pessoas”. Tendo como eixo basilar a escola como referencia para o encaminhamento da prevenção.
Uma nova estratégia a ser implantada será a metodologia Pavloviana adaptada para identificar e obstruir os criadouros do Aedes aegypti.
É um projeto orgânico, sistematizado, técnico profissional, onde cada participante sente-se incluído na teia desse contexto.
Por se tratar de um livro cujo proposito deve ser gestão administrativa da área de saúde no controle vetorial ao Aedes aegypti, convidamos os interessados a conhecer melhor o seu conteúdo e sugerir novas alternativas para a revitalização da guerra declarada contra o Aedes aegypti. Pois, este material a partir deste momento, não é meu, não é seu e sim de toda humanidade, que busca salvar vidas.