No dia do meu casamento, a sorte saiu de férias

R$55,63

Autores: Rafaela Morais, Edvan
Saiba mais sobre o(a) autor(a): uiclap.bio/mahferreira20

Prazo de produção: até 7 dias úteis
REF: ut15509 Categorias , Tags: , , ,

Sinopse

Até uns dias atrás eu não me importava muito em passar por debaixo de uma escada, cruzar com um gato preto, quebrar um espelho ou qualquer coisa do tipo. Eu nunca acreditara muito nessas superstições, mesmo porque elas nunca influenciaram de uma forma perceptível na minha vida, não a ponto de eu perceber. Desde criança eu sempre fora um sujeito de sorte, sem ao menos precisar andar com um trevo de quatro folhas ou uma ferradura no bolso, muito menos um pé de coelho, a sorte era apenas um resultado das minhas ações que sempre eram milimetricamente pensadas, articuladas para não me causar dor de cabeça posteriormente. Assim eu levava tranquilamente à vida, tinha tudo que sempre sonhara em ter, pois sempre batalhara para isso, sendo assim não seria de maneira alguma justo atribuir todas as minhas conquistas a qualquer tipo de fenômeno, se não a mim mesmo. Para mim não existia segredo ou mandinga que poderia mudar tudo subitamente em passo de mágica, até um fato intrigante ocorrer.
Estava indo para o trabalho como fazia todos os dias, a pressa me fazia adiantar os passos, pois eu tinha uma reunião importantíssima para qual não poderia me atrasar. Havia chovido a noite toda e em alguns lugares da rua haviam se formados poças de água. Tentei ser o mais cuidadoso possível a fim de não deixar que alguém acabasse por arremessar aquela água em mim e assim viesse a sujar minha roupa limpinha. No último quarteirão antes do escritório onde eu trabalhava avistei sendo levada pelo vento uma nota de cem reais, que mais parecia procurar um dono. Cogitei em não ir atrás da mesma, pois naquele instante eu já deveria estar na reunião, entretanto era uma nota de cem reais sendo assim seria muita grosseria minha deixa-la ali a mercê de qualquer outro indivíduo que porventura surgisse.
Saí em perseguição àquela cédula que parecia querer me conduzir á algum lugar, sabe-se lá Deus onde. Quando então estava prestes a me convencer que deveria dar a mesma por perdida notei que ela tinha ficado presa no meio-fio. Tratei logo de pegá-la, percebendo em seguida que no seu verso estava escrito alguma coisa, que logo tratei de ler:

“Às vezes é um grande azar, a sorte que temos”

Informações adicionais

Peso 0,4664562 kg
Dimensões 13,9 × 21 × 2,01 cm
Editora

Nº Páginas

382

Tamanho

Capa

Fosco, COM orelha

Impressão

Preto e Branco (Papel Avena / Pólen)

Faixa Etária Recomendada

SEM CLASSIFICAÇÃO

Data da Publicação

12/02/2022

Autor(a)

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