Improvisação Avançada

Você sabe o que é um espetáculo de improvisação de estilo Long Form?
Já ouviu falar de um tal de Harold?
Sabe o que significam os termos Jogo de Cena, Reincorporação, Status, Dramaturgia Espontânea?

O teatro de improvisação, chamado de Impro, Improv ou Improv Comedy, é mais conhecido pelos jogos de improviso. Programas de TV como o “Whose Line Is It Anyway?” e vídeos do grupo brasileiro Barbixas na internet popularizaram o Impro com os jogos de improvisação. Toda a metodologia do Impro foi desenvolvida através de jogos de improviso. Todos os improvisadores aprendem a improvisar através deles. Os jogos de improviso são o ABC do Impro mas… e quanto ao resto do alfabeto?

Em 1955, na Califórnia, os integrantes do grupo The Committee resolveram fazer um espetáculo de improviso diferente naquela noite. Em vez de um show teatral composto de jogos de improviso como normalmente faziam, resolveram arriscar um jeito novo de improvisar: com apenas uma única palavra do público como sugestão inicial, eles iriam improvisar o show inteiro direto sem parar até o final. Depois da apresentação, no carro, voltando para casa, o diretor do grupo, chamado Del Close, perguntou como iriam batizar aquele tipo de improviso diferente e um dos integrantes simplesmente respondeu: “Harold!”.
Nascia ali a improvisação de formato longo, ou Long Form Improvisation, muitas vezes chamada também de Slow Comedy.

Claudio Amado é um dos fundadores do Teatro do Nada, um dos grupos precursores do Impro no Brasil, fundado em 2004.  Em 2009, Claudio Amado estreava DOIS É BOM, o 1º espetáculo de improvisação de formato longo criado e apresentado no Brasil. Ao longo desses anos de pesquisas e estudos, workshops com outros improvisadores, experiências em festivais e nos próprios espetáculos, Claudio Amado reuniu em cadernos várias anotações, estudos e traduções próprias sobre os Long Forms, suas origens, mecanismos e principais formatos. Além disso, sua prática como professor regular de Impro desde 2005 e diretor de espetáculos de improvisação, dentro e fora do Teatro do Nada, aliado ao trabalho de ator profissional, resultaram em uma experiência concreta e objetiva sobre o teatro de improvisação. E é isso que você encontra no livro: um convite bem prático e detalhado para que atores e improvisadores adentrem o universo da improvisação e dos formatos longos, e que depois, em seus espetáculos autorais, alcancem todo o potencial que o Impro pode chegar.
É possível criar espetáculos inteiramente improvisados com a mesma qualidade artística que uma peça de teatro de texto convencional. A Dramaturgia Espontânea é ao mesmo tempo refinada e simples, sempre colaborativa e viva, pertinente, cotidiana, que envolve atores e espectadores como colaboradores da criação dramatúrgica. É possível fazer Drama, Tragédia, Farsa, Comédia de Costumes, até mesmo um estilo poético como Shakespeare, mesmo sendo tudo improvisado.

Conheça no livro alguns dos formatos longos mais conhecidos mundialmente: Harold, Corrente, La Ronde, Pirâmide, entre outros.

Todos os capítulos são acompanhados de cenas e exercícios correspondentes. São ao todo 43 exercícios, recursos cênicos, mecanismos de narrativa e formatos para treinar, além de uma lista de relações e referências ao final.

Indicado também para professores de Teatro e Improvisação, grupos amadores e profissionais de teatro e Impro; Estudantes de Artes Cênicas, Dramaturgia, Direção Teatral e qualquer um interessado em Teatro de Improvisação, Escrita Colaborativa, Artes Performáticas, Storytelling, Roteiro e Dramaturgia; Criação Coletiva, Espontaneidade e Criatividade.

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