FILIPENSES

Lição 01 | UM CHAMADO À MATURIDADE
Lição 02 | NASCIDOS PARA SEREM MADUROS
Lição 03 | DEUS TRABALHOU PARA A NOSSA MATURIDADE
Lição 04 | MATURIDADE É O CAMINHO PARA CONSTRUIR COISAS BOAS
Lição 05 | A ALEGRIA É TÔNICO NO PROCESSO DA MATURIDADE
Lição 06 | A MATURIDADE É SOLIDIFICADA PELO DISCIPULADO
Lição 07 | A MATURIDADE PRODUZ BONS RELACIONAMENTOS
Lição 08 | A MATURIDADE PRODUZ SERVOS CONSAGRADOS
Lição 09 | TRIBULAÇÕES NÃO IMPEDEM O PROCESSO DA MATURIDADE
Lição 10 | OS FATORES SOCIAIS QUE PODEM IMPEDIR A MATURIDADE
Lição 11 | OS FATORES PESSOAIS QUE PODEM IMPEDIR A MATURIDADE
Lição 12 | EFEITOS DA IMATURIDADE I – TORNAR-SE FINGIDO
Lição 13 | EFEITOS DA IMATURIDADE II – TORNAR-SE CARNAL

APRESENTAÇÃO
“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2.12).
O pastor Joel Stevanatto debruçou sobre as Escrituras Sagradas por vários meses, especialmente no estudo da carta de Paulo aos Filipenses, com a missão de escrever sobre o tema da maturidade cristã e, em suas próprias palavras, esse conceito se resume em: “Assim como a aparência não define o caráter, a idade biológica e o tempo de conversão não definem a maturidade cristã, afinal a maturidade está mais para aquilo que modelou o seu caráter e, consequentemente aperfeiçoou o seu comportamento, do que para o tempo que viveu” (Lição 01).
Como vimos, a maturidade cristã ou espiritual é a mudança que nos permite discernir o certo do errado, o bom do ruim, a verdadeira doutrina das heresias (Hb 5.11-14), entre outros. Esse “desenvolvimento da salvação”, como diz Paulo aos Filipenses (3.12), é a construção do caráter do Senhor Jesus na vida de quem está em Cristo e definitivamente deixou as “coisas antigas para trás” (2Co 5.17).
Ser parecido com Jesus Cristo é o alvo supremo da maturidade espiritual. Quem se parece com o Mestre segue na mesma direção que Ele. Durante seu curto ministério terreno, o Senhor Jesus seguiu na seguinte direção: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). Nossa natureza terrena se recusa a servir, queremos naturalmente ser servidos pelos outros o tempo todo, mas quem está em pleno crescimento espiritual, já entendeu que precisa ter coração de servo, estar disponível o tempo todo para servir aos interesses do reino de Deus (Fp 2.20-22).
O sofrimento é um assunto comum aos seres humanos (Lição 9), Jesus Cristo mesmo nunca escondeu dos seus seguidores que o mundo lhes seria hostil (Mt 10.16; Jo 17.14), ou que haveria lutas de toda natureza, pelo fato deles terem optado pela verdade do Evangelho (Lc 14.26-33). Paulo mesmo escreveu o que lhe acontecia algumas vezes no cumprimento do seu ministério; vejamos um exemplo: “Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro” (2Co 7.5). Apesar dessa realidade, nós nunca estaremos sozinhos, prometeu o Senhor Jesus (Mt 28.20).
Portanto, é justamente nessas horas angustiosas e de perplexidade, que a maturidade espiritual nos faz diferentes daqueles que ainda não nasceram de novo ou que ainda são imaturos, porque ela nos faz ver além das lutas da vida, nos faz mirar nossa atenção no Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12.2), e acreditar que no final tudo deverá contribuir para o nosso bem (Rm 8.28).
Desejo a todos uma jornada de estudos muito abençoada.
Pastor Walter Bastos;
Diretor JUNEC.